Para esse segundo trabalho a banda contou novamente com o estúdio Silent Music, do renomado músico e produtor Karin Serri (Legacy of Kain e San la Muerte) o qual trabalhou também como um dos produtores do álbum. Também contaram com Jonathas Pozo da banda Rage in my Eyes (ex-Scelerata) na produção dos vocais, o que fez ser latente a evolução do vocalista Marco Bührer em relação ao primeiro álbum da banda.
A banda também ousou testar novos elementos em suas músicas, temos uma frase em espanhol (cuando el grajo vuela bajo hace un frio del carajo. “Quando o corvo voa baixo faz um frio do caralho”) na faixa Mythologyca, que é canção que abre o disco e conta de forma alegórica o começo da banda.
Novos instrumentos, como cravo e alaúde, foram usados na faixa Lady of Misteries.
Na faixa Cacique Guairacá temos frases em português e em guarani, "Co ivi oguereco yara” (esta terra já tem dono), foram usadas.
A diversidade de estilos e temas continua sendo um ponto característico da banda que transita com naturalidade entre Hard Rock, Progressivo, Thrash e Power Metal.
Na capa do álbum temos vários símbolos que remetem ao começo da Mythologyca, como por exemplo o mapa do céu do dia do nascimento da banda, e também referencias ao “inferno astral” pelo qual passaram, bem como o próprio mapa astral do dia 2 de maio de 2017, quando oficialmente a Mythologyca nasceu.
A track list do álbum é:
1 - Mythologyca
2 - Evil Polish Woman
3 - Intergalactic Love
4 - Dracula
5 - Lady of Mysteries
6 - The Call of the Wild
7 - Cacique Guairacá
8 - The Witch of Seven Seas
9 - Candles
10 - The Blues of Crows Crew
Destaque para a última canção, um blues tradicional com letra que mistura mitologia nórdica com os velhos pubs de Rock and Roll.
Por fim podemos concluir que a banda reafirma, cresce e refina seu estilo nesse segundo álbum.
Ouça do começo ao fim e aproveite cada nota.
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